O Dojo do CNF tem a partir de hoje, dia 28 de outubro, uma cerejeira. A árvore foi plantada por toda a equipa técnica de Judo do Naval num vaso onde estão pintadas as mãos dos atletas. Esta ação foi realizada no âmbito do aniversário desta modalidade onde todos os anos, a Federação Portuguesa de Judo comemora com uma temática. Desafiando todos os clubes do país a plantar uma árvore, Sandra Godinho, coordenadora da modalidade no CNF optou por plantar uma cerejeira.
A escolha desta árvore está relacionada com uma lenda associada à modalidade. Reza a lenda da cerejeira e do salgueiro que, quando o médico e filósofo Shirobei-Akyama passeava no jardim do templo, numa manhã em que nevava, escutando o estalido dos ramos de cerejeira que quebravam sob o peso da neve, de súbito, avistou um salgueiro na margem do ribeiro cujos ramos se curvavam sob o peso da neve, mas o tronco flexível logo se desembaraçava do seu fardo, retomando a posição inicial.
A solução surgiu-lhe como um relâmpago. Ao positivo devia opor-se o seu complemento –o negativo. À força devia opor-se a flexibilidade. Se um assaltante nos empurra, não lhe façamos frente pela força que podendo ser maior que a nossa nos derrubaria, mas cedamos-lhe rapidamente com um pronto e inesperado recuo. Assim, o Dojo do Naval encontra-se agora “reforçado” com a simbologia desta árvore, plantada pelos seus treinadores e enraizada pelos seus atletas numa verdadeira metáfora de todo o crescimento desportivo e pessoal que acontece neste espaço de formação.